No Começo, Dissolução de Barreiras

A maioria das pessoas tem uma dificuldade intransponível em meditar, mesmo que seja por poucos minutos ou ainda algumas poucas vezes. Toda essa dificuldade tem o seu porquê de ser. Ao parar alguns momentos, a pessoa irá tomar contato diretamente com diversas faces de si mesma com as quais tem dificuldade em lidar. Daí ser melhor inventar qualquer coisa para fazer do que ficar consigo mesmo: ir ao cinema, comer, fazer sexo (mesmo sem vontade ou motivação), ler alguma coisa, fazer um exercício físico, fazer algo, fazer alguma coisa, fazer… Tudo, menos não fazer nada ou ficar consigo mesmo.

Muito se ouve falar e já foi descrito sobre milhares de indivíduos terem alcançado estados extasiáticos e benefícios por meio da meditação. Entretanto, para a maior parte das pessoas meditar não passa de algo muito chato e desagradável de ser realizado, pois a pessoa além de não atingir êxtase nenhum ainda sente diversos incômodos, não apenas de ordem física, mas também emocional e psiquicamente.

Isso se dá, em grande parte, em decorrência de um processo natural e intrínseco ao próprio encontro de si mesmo e expansão de consciência, intimamente ligados à meditação, que é o artifício de o ser sintonizar, primeiramente, seu lixo interno, suas emoções reprimidas, desejos não realizados, ilusões e tudo o mais que seja necessário para que possa ocorrer uma posterior sintonização e acesso a grandes quantidades de energia de forma harmônica.

O detalhe é: muitas vezes, esse processo inicial é bastante demorado. Isso se dá em decorrência de a meditação ser um processo estruturado, portanto, só te leva até aonde você consegue ir, na maioria das vezes, a esses “lugares chatos” das primeiras percepções de incômodos e limitações, diferente de outros métodos, os quais podem lhe catapultar a boas alturas, entretanto, para as quais você pode não estar preparado para assimilar direito…


Os Benefícios de Meditar:

  • Podem surgir em escala aritmética e lenta – muitas das vezes, até 1 ou 2 anos poucos benefícios podem ser percebidos;
  • Crescem em escala geométrica – após os primeiros benefícios, sua soma e percepção passam a ser bastante significativas;
  • Expandem-se em escala exponencial.

Além desse contato inicial com o lixo emocional, também se somam como fatores que se interpõe ao prazer de meditar:

  • Incapacidade em lidar com o autofluxo psíquico;
  • Intenso condicionamento, desde a mais tenra infância, para a valorização do ter e do fazer em detrimento do ser.

É bastante interessante que a pessoa propondo-se a meditar tenha consciência dessa sintonização e liberação inicial, de modo que possa integrar mais facilmente os conteúdos e processos dessa fase.

Veja o conteúdo específico sobre como  dar vazão a conteúdos mentais para aprender a dissolver as âncoras e armadilhas nas quais o autofluxo dos pensamentos pode se sustentar, especialmente coisas não ou mal resolvidas que funcionam como justificativas “perfeitas” para a mente lhe dizer “Você tem que pensar nisso agora, é muito importante, se você não pensar nisso agora, você tá lascado(a)”… [risos]. A ironia desse processo seria engraçada se não fosse triste: ao aceleramos o autofluxo psíquico contínuo por conta desse tipo de cilada, não iremos nos dar mal com as consequências futuras do não pensar no assunto em questão, mas JÁ ESTAMOS nos dando mal quando nossa mente está operando dessa forma, ela já está na frequência do “lascada” no agora…

Uma das maiores contribuições do Osho para a humanidade foi a difusão de diversos métodos e técnicas de meditações ativas (veja mais a este respeito no  tópico específico), as quais têm como uma das bases de sustentação exatamente criar condições para que a pessoa dissolva mais fácil e rapidamente essas questões iniciais.

É do Osho também uma afirmação bastante pertinente para conclui este tópico: “Ao final, um jogador sempre perde, mesmo que ganhe numa fase inicial. Já o meditador sempre ganha ao final, independente de um começo mal sucedido, o êxtase sempre estará ao final desse encontro.”

Persista!


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